terça-feira, 4 de setembro de 2012

Barragem do Alvão (Vila Pouca de Aguiar) - 29 de Agosto

 
 

De cima para baixo: Ischnura graellsii Fêmea; Ischnura graellsii Macho; Sympetrum sanguineum Macho; Lestes virens Macho (2); Lestes virens Fêmea

Actividade de libélulas na Albufeira do Azibo

Ao abrigo do projecto Ciência Viva no Verão, realizei uma saída para identificação de libélulas e libelinhas na Albufeira do Azibo, em Macedo de Cavaleiros, no passado dia 29 de Agosto.
Aqui ficam algumas fotografias.





Podem ver ainda mais aqui.
Quanto a espécies, vimos vários exemplares de ambos os sexos de Trithemis annulata, um macho de Anax imperator e dois exemplares (um macho e uma fêmea) de Enallagma cyathigerum.



quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Campeã (Vila Real) - 27 de Agosto

De cima para baixo Ceriagrion tenellum macho;  Ceriagrion tenelum macho; Cordulegaster boltonii macho; Ischnura graellsii fêmea forma aurantiaca; Ischnura graellsii fêmea tipo-A

domingo, 26 de agosto de 2012

Cordulegaster boltonii em ovoposição


Pequeno charco junto ao parque eólico do Outeiro, Vila Cova, Campeã, Vila Real
Dia 25 de Agosto de 2012




segunda-feira, 14 de maio de 2012

As espécies do meu lago

12.05.2012
  • Pyrrhosoma nymphula (adultos)
  • Anax imperator (ninfa)
 Casal de Pyrrhosoma nymphula em cópula

Ninfa de Anax imperator


quinta-feira, 10 de maio de 2012

quarta-feira, 4 de abril de 2012

European Congress on Odonatology 2012


Depois de Portugal, é a vez da Servia receber o Congresso Europeu de Odonatologia. Será de 2 a 6 de Julho, em Belgrado.
Mais informações aqui.

domingo, 25 de março de 2012

Mitos e Lendas


As libélulas desde sempre cativaram os humanos com o seu voo maravilhoso, as suas cores e formas vibrantes. Por todo o mundo foram aparecendo mitos e lendas associadas que ora as associam ao diabo e ao mal, ora as enaltecem e as honram.
A reputação das libélulas talvez tenha sido manchada no século XV quando, na Europa, estes insetos foram associados às serpentes e ao Diabo e eram realmente animais temidos. Os ingleses chamavam-lhes “hos-stingers” e os australianos “horse-stingers”. Crê-se que esses nomes advenham do facto de as libélulas andarem à volta dos cavalos enquanto estes se mexiam muito e saltavam. Acreditava-se que as libélulas mordiam os cavalos. Na verdade quem provocava tal alvoroço eram outros insetos (moscas, moscardos, melgas) dos quais as libélulas se alimentavam. As libélulas são ainda designadas por “Devil’s Darning Needle”, devido a uma cómica superstição sobre a capacidade destas coserem as bocas fechadas das crianças mal comportadas durante o sono.
No folclore sueco, as libélulas são chamadas de “Blindsticka” ou “Blind Stingers” e são capazes de arrancar os olhos humanos. Os Suecos acreditavam ainda que as libélulas eram usadas pelo Diabo para pesar as almas das pessoas (daí chamados de “Balanças do Diabo”). Ainda hoje diz-se que se uma libélula sobrevoar a cabeça de alguém, então esse alguém pode esperar um grande mal. Os Italianos acreditavam que o Satanás enviou as libélulas diretamente do Inferno para causar o mal no mundo. Na Roménia acredita-se que as libélulas foram, outrora, cavalos possuídos pelo diabo. No Taiti as libélulas eram consideradas a sombra de Hiro, o deus dos ladrões. Um ladrão largava uma libélula numa casa que pretendia assaltar e o insecto cintilante atordoaria de tal forma os donos da casa que estes nem se apercebiam que estavam a ser roubados.
Mas a sua conotação não é apenas maligna. Também na Suécia, as libélulas simbolizavam a deusa do amor “Freya”. No Japão simbolizam a vitória nas batalhas. Um dos seus nomes é “katsumushi”, o inseto invencível. Obviamente era um dos símbolos favoritos entre os guerreiros japoneses e os samurais incorporavam muitas vezes o desenho de libélulas no seu armamento. Diz uma lenda que o Imperador do Japão foi mordido por um moscardo que mais tarde foi comido por uma libélula. Para homenagear a libélula ele chamou ao Japão “Akitsushima” ou “A ilha da libélula”. Ainda no Japão as libélulas são símbolo de sucesso, vitória, felicidade, força e coragem. Durante o século XI, as famílias da nobreza japonesa usavam as libélulas como ornamento em quase tudo, desde loiças até aos têxteis. Na China as libélulas são consideradas símbolos do Verão, mas também da instabilidade e fragilidade. Nalgumas partes da Ásia e Índias Orientais as libélulas são verdadeiras iguarias. As crianças da Ilha de Lombok, na Indonésia, apanham libélulas ao longo dos cursos de água e fritam-nas com óleo de coco, legumes e especiarias. Na Tailândia, Laos e noutras partes da Ásia Oriental, as larvas de libélula são servidas assadas.

Os índios “Navaho” acreditam que as libélulas são o símbolo da pureza da água e fazem referências suas em diversos textos e peças de joalharia. Na cultura índia “Zuni” do Novo México as libélulas são consideradas criaturas xamânicas com poderes sobrenaturais. Uma das mais interessantes histórias acerca de libélulas é um mito ”Zuni” sobre duas crianças adormecidas que ao acordarem descobrem que foram deixadas para trás pelos seus pais e restantes vizinhos que foram procurar comida porque as suas culturas de milho tinham sido devastadas por uma terrível maldição. Com o passar do tempo, o pequeno rapaz construiu um brinquedo em forma de libélula para animar a sua irmã. Entretanto o brinquedo ganhou vida transformando-se numa libélula verdadeira. Diz a lenda que a libélula acalmou as fadas do milho e estas criaram uma abundante colheita que fez com que a família e vizinhos das duas crianças voltassem.
Algumas sociedades acreditam ainda, que as libélulas simbolizam a emoção e a paixão dos primeiros anos de vida e o equilíbrio e clareza que se adquire com a idade. A iridescência e o reflexo dos seus corpos e asas simbolizam uma visão clara para as realidades da vida, autodescoberta e perda de inibições. Maturidade, Poder, Força do Momento e Visão Global são outras características associadas às libélulas. 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Nova Espécie da Subordem Anisozygoptera

Com características semelhantes aos Anisopteros e aos Zygopteros, os odonatas pertencentes à subordem Anisozygoptera foram bastante abundantes no Mesozoico. 


Actualmente, conheciam-se apenas duas espécies, Epiophlebia superstes, que vive no Japão e Epiophlebia laidlawi, que habita a zona dos Himalaias, entre o Butão e o Nepal.

Recentemente foi descoberta uma terceira espécie no Nordeste da China, baptizada com o nome de Epiophlebia sinensis. Podem ver o resumo do artigo aqui.